O Globo – Novo presidente eleito do TJRJ promete modernizar o sistema processual e manter regime híbrido de trabalho

O desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo foi eleito, no inicio da tarde desta segunda-feira, como novo presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). O magistrado é o atual corregedor-geral da Justiça e irá presidir a Corte fluminense no biênio 2023/2024. Segundo ele, sua meta será tornar o TJRJ no tribunal mais moderno do país. Para isso, ele ressaltou a importância de reformular a área tecnológica e administrativa.

— Foi uma satisfação grande ter sido eleito e trago um programa de modernização do tribunal. Estamos vivendo um mundo virtual. A pandemia nos incentivou a tomar esse passo. O meu objetivo é tornar o tribunal do Rio, nesses dois anos de administração, o mais moderno do país — prometeu o presidente eleito, que disse já ter pedido um estudo sobre o tema há seis meses.

O desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo substituirá o atual presidente, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira em fevereiro do ano que vem. O novo presidente foi eleito com 99 votos dos 185 desembargadores do Pleno que participaram da votação. O magistrado concorreu à vaga com os desembargadores Luiz Felipe Miranda de Medeiros Francisco e Edson, Aguiar De Vasconcelos, 3º vice-presidente do TJRJ, que receberam 70 e 14 votos, respectivamente. Houve dois votos brancos ou nulos.

Ao ser perguntado sobre a importância das Varas Especializadas em Organização Criminosa da capital, criadas pela atual gestão, o presidente eleito disse ser a favor de que sejam implantadas em outras cidades.

— Vou fazer estudos para saber se será necessário criar varas do mesmo tipo (Varas Especializadas em Organização Criminosa) no Norte do estado. É neste sentido que vamos atuar — explicou o magistrado.

Desde que ingressou na magistratura, o desembargador Ricardo Rodrigues Cardoso disse ter como objetivo chegar à presidência da instituição.

— Não tenho dúvidas que o futuro é a justiça virtual. O juiz daqui (do fórum central) irá poder julgar casos de outras comarcas, como por exemplo, de Campos dos Goytacazes. Esse é o modelo de Justiça 4.0 que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quer que seja implantado. É um trabalho que vamos colocar em pratica paulatinamente — comentou.

Sobre o trabalho em home-office no tribunal, que também foi implantado durante a pandemia, o presidente eleito disse que não pretende extingui-lo, no entanto, a opção será pelo estilo híbrido:

— Não podemos nos furtar de uma realidade que veio para ficar, mas a sociedade também precisa do juiz presente à comarca — disse ele.

Depois da eleição do presidente do TJRJ, foi a vez da escolha do novo corregedor-geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O atual 2º vice-presidente do TJRJ, desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, venceu a eleição com 116 votos. O segundo colocado foi o desembargador Carlos Santos de Oliveira, com 69 votos.

Também foram escolhidos os desembargadores Caetano Ernesto da Fonseca Costa, Suely Lopes Magalhães e José Carlos Maldonado de Carvalho para os cargos de vices-presidentes do TJ-RJ. Por último, foi eleito Marco Aurélio Bezerra de Melo como diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ).

Fonte: O Globo

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