Dos imóveis ao futebol, dos precatórios à arte: veja as principais aplicações dos tokens

 

Tokenização entra no dia a dia da economia e do lazer com a transformação de ativos em frações e NFTs

 

Como um vale digital que pode ser trocado por um livro ou uma massagem, os tokens são representações digitais de ativos físicos. Os bens, produtos e serviços passam a ter um equivalente em código. Em vez de na livraria ou no spa, as transações ocorrem em redes blockchain.

 

Mas, em bom economês, o objetivo da tokenização é criar produtos de investimento, seja para participação nos lucros na venda de imóveis, captação de recursos ou até vantagens para torcedores de grandes times de futebol, como compra antecipada de ingressos e festas de camarote.

 

No mundo dos tokens, já são várias as modalidades disponíveis no mercado brasileiro. Pode-se comprar um token imobiliário para receber um percentual da venda ou do aluguel que corresponde a uma fração do imóvel; ou ainda token de precatórios, para lucrar em cima da diferença de valores quando ocorrer o pagamento da dívida pela Justiça. Saiba mais sobre essas opções de investimentos via tokens no Brasil.

 

Imóveis

Os imóveis estão entre as possibilidades de ativos reais que podem ser tokenizados. Mas a que nos referimos exatamente quando dizemos tokenização imobiliária? Diretor de Operações da Ribus, empresa que oferece soluções em blockchain para o mercado imobiliário, Bruno Faria alerta que tokenizar um imóvel não significa fracionar a escritura.

 

“Quando falamos de tokenização imobiliária no Brasil, é sobre comprar um token para ter acesso a um porcentual da venda ou do aluguel”, explica Faria. Ele destaca mais uma possibilidade de negociação, que seria revender um token a outra pessoa antes da venda do imóvel ou durante o aluguel, o que não ocorre com um fundo imobiliário, por exemplo.

 

Apesar de dispensar intermediários nas vendas de tokens entre proprietários, ainda há necessidades próprias do setor imobiliário, com os mesmos registros em cartório – incluindo o Registro Geral de Imóveis (RGI), que demanda uma documentação extensa.

“Por conta disso, não vejo o benefício da tokenização em 100% de sua capacidade ainda”, pondera Faria. Entre novembro de 2021 e o início de dezembro de 2022, a empresa tokenizou 41 imóveis, representando uma operação total de R$ 20 milhões.

 

 

Confira a matéria completa em:

https://www.estadao.com.br/economia/dos-imoveis-ao-futebol-dos-precatorios-a-arte-veja-as-principais-aplicacoes-dos/

 

Fonte: Estadão

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Provimento n. 188 do CNJ dispõe sobre o funcionamento da Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) 2.0

UFMG realiza estudo sobre o panorama do Código Florestal

Congresso da ANOREG/BR e CONCART: especialista em IA e inovação fala do futuro dos Cartórios

Rolar para cima
Pular para o conteúdo